Da tristeza que viste em meus olhos

Não, eu nunca soube muito bem o que eu queria para mim. Mas sempre soube as coisas que não cabiam, e sempre tive muito claro o que eu não queria. Ainda tenho.

Falta agora estabelecer novos objetivos. Está faltando foco.

Não tenho o menor respeito por homem que não é elegante. Não confio em homem mulherengo, ou que acha que qualquer rabo de saia vale uma cantada. Homem babão me dá asco. Não gosto de homem que diz uma coisa e faz outra, que não é íntegro. Homem que é cagão também não dá. Acho que o mesmo vale para mulheres, mas as mulheres não me ferem.

Detesto piadas de mau gosto.

Acho que sim existem limites. Chega de ser mártir. Chega de achar que eu posso abraçar o mundo.

Há coisas em mim que não quero mudar. E eu não acredito que as pessoas mudem por causa de outras pessoas. A gente pode mudar algumas coisas, mas tem outras que só podem ser mudadas por um tempo determinado. Ou podem ser escondidas, dissimuladas, refreadas, mas no fundo estão ali, fazendo com que o ar fique tenso, --denso como a tristeza que vai se acumulando.

Não estou em codições de estar mais vulnerável, de tomar decições, de sentir alegria. O coração é um músculo e o meu está cansado, tão cansado, que já não o sinto.

Como disse Bebe, agora me toca a mí. Chegou a minha hora de dar as cartas.

Não, o passado não condena. Mas eu não quero arriscar. E ainda assim arrisco a cometer uma injustiça. Assim é a vida, a gente luta com as armas que tem e não tem como voltar atrás.

Tenho muito que aprender e sou humilde o bastante para reconhecer isso e respeitar as opiniões alheias, mas não questionem nem a minha percepção, não duvidem da minha inteligência e não pisem nos meus calos.

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