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Showing posts from June, 2007

Ares

Estou pronta para dois dias de folga. Preciso mesmo de novos ares.

Caramujos

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Post alucinado sobre nada um rapaz cujo meio de transporte favorito é o caramujo Sonhei contigo Depois de vídeos românticos, de uma foto colocada atrás do porta-lápis, de dias sem pensar E eu que tinha tantas opções Continuo tentando entender Talvez tenha sido pelo filme Ou pela tua mão na minha E a lembrança Talvez eu volte ao jardim e ao gazebo Para uma taça de vinho e fazer de conta Meu espaço para ser t-u-a teu espaço para ser m-e-u não tenho vergonha de querer possuir não me diga que Muita gente acha que a vida morna é suficiente Baby, I like it hot Alado Ainda que venhas Num caramujo

Na minha república

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O brilho labial tem gosto de limão mentolado. O chocolate sobre a mesa esconde pedacinhos de café. O café cheira bem mesmo de muito longe ou talvez por isso cheire tão bem. A distância, já dizia Marcelo Gleiser, mascara tudo. A água do lago, ríspida e cinza, se move como que dizendo adeus. Feminino e masculino em colisão. Sinto o embate. Quando lhe disse que esse foi meu melhor dia dos namorados não acreditou e sorriu tímida. Ela deve imaginar que os meus 12 de Junhos ou 14 de Fevereiros foram todos cheios de romance. O 12 de junho de ontem foi nostálgico, mas também foi um dia melhor que muitos outros que já vivi. Na varanda escutamos, os três, aos clássicos românticos e bregas dos anos 60, 70 e 80. Cantamos, rimos, suspiramos de amor platônico por homens que são, no mínimo, 30 anos mais velhos. E nos deliciamos com as letras pobres, mas que têm charme. Terminei de assistir ao sem sal A República do Amor . Veio a calhar para mim. Mil motivos. Mil circunstâncias. Existirá mesmo isso d

Marea

Seis anos.

Espelho

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Tirado do Post Secret. Ao som da musica que tu me mandaste na madrugada passada. Obrigada pela entrega.

Nem Deus Sabe

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Eu acho que nem Deus sabe. E esse achar é quase uma convicção. Fui a primeira a chegar ao Colony Theatre. Não gostei da sala. Gosto mais quando não tem palco entre o público e a tela. Gosto mais quando a platéia fica quieta. Gosto mais de cinema mais para vazio do que para cheio. Não gosto de comercial de pinga e assobios e aplausos calorosos na platéia por causa do tal comercial brega. Gosto mais quando senhoras gordas não ficam ao meu lado tirando e colocando a bolsa na poltrona vazia que está ao meu lado. Era a bolsa ao meu lado esquerdo e a senhora do meu lado direito. Me senti a intrusa. A terceira pessoa entre uma bolsa e uma senhora - que estava talvez mais acompanhada que eu. Gosto mais do que não é pretensioso. Te imaginei lá comigo e foi bom. Olhei para a sala de projeção com a curiosidade de quem queria saber se veríamos a uma cópia digital ou não. Aos poucos, revelações. South Beach e suas lojas e luzes e eu procurando. Não sei se foi o filme, mas saí de lá sem rumo, leveme

Sem me reconhecer

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Once

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Aguardo. Uma vez. Uma. Recordar. Como passar o desejo de novo pelos lugares devidos. E a pergunta volta. Como se fosse uma grande descoberta: quantas vezes tu podes encontrar a pessoa certa? No cinema, no escuro e sozinha, a resposta ecoa: once.