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Showing posts from July, 2009

My readers

Sometimes one of the best things that can happen to you on a Thursday night is to receive an e-mail from a dear friend who lives on the West Coast and I am happy to say that he reads my blog. Fortunately, this blog is read by very few people, who are very dear and special to me. It might sound phony, but it's true: I don't want numbers. Thank you to those who spend time reading this blog and giving me their feedback. I appreciate your remote company.

Olivia by Ian Falconer

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Olivia on DVD can be pre-ordered. Yay. This piece of news alone made my day.
Existem momentos em que escrevo um post completinho mentalmente. E depois venho ao computador e eles, os posts, se escondem. "Y su vida consistia en esperar" Ismael Serrano Isso soa familiar pacas. Pensei que ia rolar um post longo hoje a noite e meus escritos para a NPR, mas estou cansada, quero ler meu Oaxaca Journal do Oliver Sacks. E quero ir para a minha cama. Ainda me recupero de uma baita flu. Portanto, vou-me ao meu maior e melhor refugio: meu quarto sagrado. Onde a paz reina absoluta e encontro felicidade palpavel. E dessa felicidade que denominei de palpavel, eu ja falei aqui. Deixo aqui a musica do Ismael que e triste e engracada, como a vida. Cuento de Las Cartas de Amor.
Disclaimer: I DO have a major problem with prepositions in English, but please give me some credit, will ya'?

Plan B

I just went for a walk and had an epiphany. Here's my plan B: if something happens with my job, I will sell my stuff, aka my crap (and I've accumulated a lot of that in the past few years), rent my place out, buy a very nice backpack and travel through Europe for a couple of years. I might teach English or cook for a living or sell poetry to people who are in love in Paris or Rome or just be a plain starving artist for a short while. I will bring a laptop to write about everything I see and experience. Maybe I will even meet someone I am compatible with and we'll live on the streets of Barcelona dancing and singing under the stars. One can only dream, right?

This I Believe and The Story

I am submitting some of my work to NPR.
Frank Sinatra by Cake . Awesome. Don't you feel like dancing too?

Seis da manhã

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Vapor nas janelas grandes do apartamento. Amanhece lentamente. Os carros, ao lado de fora, estacionados como se fosse um domingo sorridente. Acordo de um sono que quase n ão aconteceu. Mas depois de duas noites com febre, del írios e calafrios noturnos dormir mal soa como um pequeno para íso, do qual eu certamente n ão me queixarei. Me pergunto o quão parecida com meu pai eu sou. Fui ao supermercado ontem quando melhorei para comprar bolacha maria e acabei comprando um sabonete francês, grande, fragrante, com cheiro de infância. Há tempo quero visitar a França. O sul lilás da França. Meu pai costumava viajar muito quando eu era pequenina (em idade). Sempre me trazia presentinhos. Uma vez me trouxe uma caixinha com sabonetes pintados à mão. Tento associar os cheiros. O cheiro do sabonete de ontem com aqueles da caixinha. Tenho curiosidade para saber se as ruas da França têm esse perfume doce, brando, convidativo. Agora o sol está despertando. Aos poucos. Com uma cara emburrada. Um sol d

The State of Things

After two days of plain misery, I am starting to feel good. I am even listening to music again. It amazes me that only when we get sick we appreciate our health. Sometimes I relate to a character by Cortazar , not the Cronopias , la Maga that is. I always need examples. Maybe that's why math isn't my thing. I do understand now why it's a good thing to slow down. You know you're in trouble when you start to categorize your friend's pictures on FB. Maybe you're not in trouble, but you're seriously bored. The categories I came up with are fun though. A-ha. What a great surprise this CD, Analogue, is. Bad news: my Spongebob and Ish DVD's are due today. Olivia is such a great book. I never get tired of her. I also read the Love Me Bird book today, which is sad and makes me feel lonely. I don't think I will be reading that again. At least, not any time soon. I am thankful for having nice friends.

Monday

Stellar Cafe. Work is slow today. It rained. The sun is now beautiful. I feel sick and all I want to do is go home and nap. Ooops , I already said that here. My Portuguese class had to be cancelled. Is it 6pm yet? Sigh.

Today

I feel sick and I want to be home as soon as possible. I hope it's not the swine flu.

My Musical Series: You Found Me

I wonder: what do I want to talk about? Do I still want to write? I don't want to talk about the mundane, I want to talk about something special. This word, mundane, intrigues me. It, actually, deserves an entire post. Why can't the mundane be important or special or worthy? If people kill to stay alive and most of them just live mundane lives?! Aren't their lives special? If they kill for their [mundane] beliefs. Why can't I write or talk about the mundane? Simply because there was nothing mundane about that evening. That night was a special night. I was about to drive somewhere for a special reason and there was a long detour. Surprise, surprise: I didn't get lost... I always get lost. Did you get that? I always get lost. Perhaps it's because I always look for landmarks. Do you know what that meanshere in Florida? It means that you are screwed. I mean, at every corner you see a Walgreens or a freaking gas station . That's just to show you how screwed you

Palco

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My red wall, a red bridge

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At night, when I have nothing to do, I disguise myself. I like to think I am Japanese. In front of my red wall, I take pictures of myself. A portrait of a night of introspection. So, my dad is in town and he likes my red wall. He doesn't know for how long I've wanted to have a red wall. He doesn't know how much I've dreamed of making Japanese art, writing poetry on my walls, making paintings with words. Because words are things that keep me company. Words from songs, from books, words that come from people. Words that come from people: those are the ones that I enjoy the most. If they're not too loud, if they're not rude. If they're delicate. I run away if you use the wrong words. I hide. My soul goes away to ache in a place where you can't see. I am capable of forgiving you for your wrong words. I also use words that I don't like. I'm spunky and feisty sometimes. I wish I could use these less and less. That night, I wasn't Japanese and I wi
Tudo cai. Caem. Saem. Vertem. Surgem. Tudo, tudo cai. Gravidade.
We can't compromise with our lives. We can't make arrangements for convenience. Shortcuts are usually dead ends.

Georgia: traveling without moving

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Repara como meus olhos se abrem diante do mundo. Repara como se agigantam diante de tamanha alegria. Se inspiram. Meus olhos lacrimejam pela felicidade presente, pela esperança que se reestrutura. Repara como viajam minhas mãos e minhas asas não são brancas. Há cores em tudo que sou eu. Cor de sangue, cor azul, turquesa, lilás. Há em mim, verde. Azul. Cor-de-laranja. Roxo. Há em mim amarelo. Será Keiko um nome de uma cor que desconheces, que nos falta inventar? Será Keiko uma presença kaleidoscópica? Serei eu um kaleidoscópio que espera? Faço perguntas. Escrevo diante dessa efusiva nova possibilidade. Vais e vens. Te entrevejo na estrada. Compartilho contigo as melodias, a vontade de chegar, o persistir. Essa força quase bruta que nos faz ser assim: pequeno mundo de possibilidades, tentando habitar e ser. E pode que o que há de único em mim seja o que me leve até o que há de único em ti. E nossas uni-cidades se contentem e se respeitem. E por fim, quem sabe, algum dia, sem pressa, se a
I swear to G-d I was being a good girl.

Adriana Calcanhotto Tonight

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Pois faz anos que eu a escuto e ela canta poesia. E seu trabalho me faz feliz. Me toca. Me deixa grande. Me inspira. Me apaixona pela vida e pela arte. Me faz sentir que ser humano vale. E que existem, sim, motivos para querer viver um grande amor. Foto daqui: Adriana Calcanhotto.

Wondering

Lover Man Billie Holiday I don't know why but I'm feeling so sad I long to try something I never had Never had no kissin' Oh, what I've been missin' Lover man, oh, where can you be? The night is cold and I'm so alone I'd give my soul just to call you my own Got a moon above me But no one to love me Lover man, oh, where can you be? I've heard it said That the thrill of romance Can be like a heavenly dream I go to bed with a prayer That you'll make love to me Strange as it seems Someday we'll meet And you'll dry all my tears Then whisper sweet Little things in my ear Hugging and a-kissing Oh, what I've been missing Lover man, oh, where can you be? Jimmy Davis / Ram Ramirez / James Sherman

News

Feliz da vida. Show da Adriana Calcanhotto no final de semana. Trabalho. Beleza. E-mails. Longos. Divertidos. Inspirados. Piano. Belos vestidos. Sapatos novos. Uma bolsa cor-de-rosa divina. O cabelo voltando a cor original. Projetos. Projetos. Sonhos. Sem mentira. Uma aula cheia de risos. Improvisos na medida certa. Recuerdos. Pai que chega na semana que vem. Fotos. Pedicure. Roupa limpa. Comidinhas deliciosas. Saudade. Quentura. Praia. Sol. Sal. Barquinhos. Meu corpo encolhido. Batom vermelho vivo. Unhas longas. Vestido transparente. Estrelas. Lua. Lago. Pica-pau na janela. Sonhos. Luz. Banho quente. Morangos. Uma casa gostosa. Rede. Banho de sais. Rosas. Hope.

Flamenco

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Silencio.

Flickr

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This is a test post from , a fancy photo sharing thing.

A minha face

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Sem Mentira de Fabio Goes. Minto quando me maquio. Minto que sou outra. Que estou qualquer coisa. Mera. Pinto os olhos. Borro os lábios com um tom que não existe. Temo me entediar neste silêncio. E então e que a casa está vazia. Todos dormem. O rio ao longe ressoa solidão. Ao longe eu escuto a música de Érico. Sou. Tosto a pele ao sol. Forço um sorriso. Encondo a amargura. Tento. Nesta noite enferma eu preciso. Preciso que a palavra me chegue. Que a vida aconteça. Mas como não posso me aborrecer, estou tentando ser feliz, me visto de algo menos ordinário. Me maquio. Base, lápis, batom. Sou uma nova personagem. Sou uma anêmona. No fundo do mar. A espera quem sabe de um sereio. Mas já não acredito no amor. Não finjo. Não corro riscos. Porque minha pele está em carne viva e me escorre o sangue. E vejo as manchas. E meu sangue seca e a pele vibra e se estira. Fujo, corro, corro, corro. Me debato. Sustento com minha mão de unhas reluzentes os quadros que não fazem sentido. Equilibro tudo aq

possibilidades

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Elis Regina

20 Anos Blues. Hoje ela diz tudo.

Villerita

Saudade. E então era que a cidade era cinza, um cinza pesado. Mas o que ofuscava mesmo a sua visão era o choro. Aquele choro silencioso. E ela pensava em mais esse dia de villerita. Mais essa estrada que teria que atravessar. Ben Harper lhe falava de estar só sem sentir-se solitária, o outro Ben lhe falava de estrelas nos olhos, de ir-se, de dançar. E ela pensava em Saudade de Julieta Venegas e na Bahía, que ainda não conhecia. Queria perder-se por lá. No calor, na dança, no místico. Tantos mistérios por desvendar. Desvendar lhe parecia uma palavra interessante. Tirar o véu, deixar-se ver. Desnudar-se diante de possibilidades. Tic. Tic. Tic. Tac. Tac. Tac. Experimentar. Deixar o perímetro conhecido. Sair do seu casulo. Virar anêmona. Essa foi uma das coisas mais lindas que já ouviu. Fechava os olhos e queria que fosse verdade. Que ele estivesse sendo sincero. Ou será que o que ela realmente queria era ser anêmona?!?! Sempre se sentiu cavalo-marinho. E agora ele vinha cheio de certeza

Quotidiano

Meu quotidiano se resume a viver. Vivo assim, as surpresas pequenas de cada dia. Ir e vir. Falar. Ser. Estar. Me mostro aos poucos. Me enamoro de ser quem sou. Parte do amadurecimento de estar bem comigo mesma. Assumir a responsabilidade de ser quem sou.Estive em ti. Viajei pelos teus caminhos para descobrir-me. Sinto tua falta. Pela noite que nem sempre se faz macia. Olho o teto. Espio pela janela. Dirijo rumo ao. Choro agarrada ao que ainda lembro.Cuido de mim. Te sonho. Lembro muito do que foi ruim. Assim me protejo. Escondendo meu amor por ti.Ontem cozinhei. Muito verde, branco e vermelho. Uma mesa quase digna de Almodóvar. Bebi vinho espumante e fondue de chocolate para sobremesa. Digeri tua falta. Traguei meu orgulho e pensei em dar-te uma nova oportunidade. Me perguntei: estou cometendo uma injustiça? Vale a pena ter razão? Viverei eu nesta incerteza? Me registrei para um open house em fashion design. Me pergunto que farei com as faltas.Ontem de madrugada, eu falava com um novo-

Respeito

Respeito quem ama. Pois amar deriva de uma certeza que nem todos têm. Respeito quem respeita. Pois quem respeita observa os limites do outro. Mas também os seus. Respeito quem considera, quem é leal. Quem é verdadeiro. Pois há um mundo todo construído em cima das minhas e das tuas verdades. Respeito o respeito de quem tenda entender, colaborar, Construir. Respeito os medos e os desejos mais ardentes, mais atávicos. Descubro aos poucos a origem outra do meu medo de abandono. Graças a ti. Descubro no trabalho uma força arrebatadora que liberta e agrega. Descubro nas minhas heranças, masculinidade e tento fazer com que isso se incorpore harmoniosamente ao feminino. Entro num turbilhão em que sou chamada , requisitada, apreciada, nebulosa estrada, estou ocupada, me chamam, me querem, me desejam. Eu fascino. E então tudo pára. O tempo entra numa mornidão enigmática. Um mistério que não quero desvendar. Surge em mim uma calma, uma lua branca, grávida de incerteza, prestes a romper silêncios,

Expurgar

Te mandei dois e-mails. Para te expurgar de mim. "I love Love - though he has wings, And like light can flee, But above all other things, Spirit, I love thee - Thou art love and life! O come! Make once more my heart thy home!" From: Song by Percy Bysshe Shelley.