Unicidades

Eu estou cansada de fazer pelos outros mais do que eles merecem. E nem é por esperar recompensa, é por sofrer com as decepções e com o ruir de sonhos possíveis.

Lendo The Language of God. Pena que não venha com um manual, nem que fosse bem básico, de como aprender as primeiras palavras para me comunicar com Ele. Poderia trazer um vocabulário mínimo de palavrões também, juro que não seria demais.

Intuição e pensamentos recorrentes são a mesma coisa? E quando se tornam realidade quer dizer que era um profecia que se realizou?

Incrível como se percebe a influência dos pais nas crianças que vão à biblioteca. Pais agressivos geralmente têm filhos agressivos. Pais calmos, filhos calmos. Impressiona.

Este não é um blog para falar de coisas que possam ser entendidas. Nem do cotidiano. Não é para ser coerente. O blog é apenas um papel de pão (copyleft da ex-companheira megera Ro), bonitinho, com facilidades proporcionadas pela web e suas ferramentas. Se fosse para fazer sentido, eu iria escrever um tratado biblioteconômico qualquer e ia atrás de um editor.

Estou devendo os arquivos de voz, mas o áudio não está funcionando bem. Nem a operadora do sistema.

O E-burre empaca bem quando a gente mais precisa dele. Consegui várias canções do Belchior, mas não a que vou linkar para ela.

Ele escreve as críticas, eu escrevo faíscas.

Sexta-feira cheguei em casa tarde, depois de jantar com a T. Pessoa maravilhosa, cheia de vida, com uma família enorme e muitas histórias para contar. Me fez beber sangria, tomou café cubano tarde, mesmo sabendo que não dormiria depois, contou um pouco sobre Pompéia e um prostíbulo que havia por lá, suas andanças pelo Caribe, pela Itália, Espanha e Alaska. Fiquei leve de tanto rir. Gargalhamos as duas, como se nos conhecessemos há anos. Nós duas afetadas por perdas. Nós duas órfãs e solitárias.

Mãe, saudade. La Llorona, para ti. "Aunque la vida me cueste, llorona, no dejare de quererte".

Imagem de Edward Gorey, fisgada do Mr. Google.