Sedenta

Só agora me vens poesia repleta, mariposa anil. Só agora pinto para ti o céu embaixo de levas e levas de sonhos. Só agora, impaciente, descanso meu corpo sobre o teu. E recomeço a brincar de tempo que não é tempo, mas suor meu em teus lábios. Tua língua em minhas costas, teu sal de mar caribe todo em mim. Teus olhos a divagar - mariposas. Tu.

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