Me sinto falta. Me sinto ausente. Sinto uma dor aguda nas costas. Um mal-estar generalizado.

O dia lindo e azul. E eu presa no frio de dentro deste mini-castelo branco.

Quero minhas asas de novo para escrever.

Quero reclamar da vida de forma alguma. Mas estou cansada. Vejo meus olhos opacos no espelho novo que fica dentro da casa menor. Pequeno labirinto esse lugar chamado lar.

Me assaltaste. Me surpreendeste. Me levaste ao palco para pular. Ao corredor para exibir nosso tango, ao restaurante para massagear meu corpo, ao bar para escutar, para casa para me guardar do mundo e me dar o teu.

Teu mundo parece certeiro e alegre. O meu procura.

Preciso encontrar novos meios. Novas fotos. Me regenerar.

Eu mesma me desafio. Desafio bobo: escrever um post sem palavras que necessitem acento.

Protejo meu corpo e mihna alma: creio em teu amor, mas tenho medo.

Eu detesto listas. No entanto, mentalmente relembro as coisas boas que vivemos. As tuas palavras, teus gestos que me encantam.

O livro de Erich Fromm chegou. May Love always be within me, so I can share it with my brothers and sisters. May I look in the eye of my significant other and see true Love. May I calm his heart and give him joy. May Love grant me compassion to understand both myself and others.

Que tenho que fazer para voltar a escrever? Voltar a ser infeliz? Talvez. Deixarei o mundo cair de seus pedestais de areia e me resignarei sob a pele de quem escreve por.

Me abandono dentro de uma nuvem. Enquanto posso - ser- feliz.

Comments

Popular posts from this blog

Lost Phone