As estradas dos meu coração são tortuosas. Uma ansia enorme em amar. E ao mesmo tempo a falta de saber como. O vácuo entre o teu e o meu coração. Essa ponte indestrutível que separa. Que espera.
Saiu o sol, aos poucos, meu corpo esfria. O tempo sempre contas tantas fabulas.

Outubro azul e seus sonhos não realizados. Qual e a parte desses sonhos na qual eu me encaixo?
Qual e o limite do amor muito amado?

Eu pinto a cara de cores insuspeitas. Pouco de azul-turquesa. Vermelho. Preto. Um pouco de bege rasgado nas pontas de um rosto cansado. Talvez as linhas do meu rosto nao te revelem a minha idade, mas é possível que te revelem o quanto cansada estou.

O dourado e um contorno absurdo, num cansaço tão pronunciado. Nao tem historia pra contar esse dourado. Esta apenas. Esta. Assim como esta em mim o arrepio. O arrepio do medo. Da solidao. De uma ilusao mais. Medo que nao sejas.

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